Baixa completude da vacina contra hepatite B em mulheres profissionais do sexo
AUTOR(ES)
Magalhães, Rosilane de Lima Brito, Teles, Sheila Araújo, Reis, Renata Karina, Galvão, Marli Teresinha Gimeniz, Gir, Elucir
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar fatores preditores de não completude do esquema vacinal contra hepatite B em mulheres que se prostituem em Teresina, Nordeste do Brasil. Método: Um total de 402 mulheres foi entrevistado e, para as que se negaram a irem a lugares especializados, ou desconheciam sua situação vacinal contra hepatite B, a vacina foi oferecida no local do trabalho. Análises bi e multivariadas foram realizadas para identificar potenciais preditores de não completude do esquema vacinal. Resultados: Das 284 mulheres elegíveis para vacinação, 258 (90,8%) receberam a primeira dose, 157/258 (60,8%) e 68/258 (26,3%) receberam a segunda e terceira doses. Trabalhar em boates e consumir drogas ilícitas foram preditores de não completude do esquema vacinal (p<0,05). Conclusão: A elevada aceitabilidade da primeira dose da vacina, associada à baixa completude do esquema vacinal em profissionais do sexo, evidencia a necessidade de estratégia mais persuasiva que vá além da oferta da vacina no local de trabalho.
ASSUNTO(S)
profissionais do sexo imunização hepatite b mulheres população vulnerável
Documentos Relacionados
- Vacina contra hepatite B
- Vacina contra hepatite B
- Hepatite B entre mulheres profissionais do sexo em Ribeirão Preto - São Paulo, Brasil
- Imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B em adultos
- Análise de fatores associados à não aceitação da vacina contra hepatite B em adolescentes escolares de baixa renda