Avaliação Macroscópica e Morfométrica do Oviduto de Codornas (Coturnix coturnix japonica) Quando Alimentadas com Diferentes Níveis de Proteína

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ciência Avícola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

Foram utilizadas doze codornas domésticas, divididas em três grupos de quatro aves cada. As aves receberam rações padronizadas contendo 16%, 20% e 24% de proteína, sendo alimentadas por um período de quinze semanas, quando foram pesadas e sacrificadas imediatamente. Após a abertura da cavidade abdominal e evisceração do trato gastrointestinal, os ovários e ovidutos foram dissecados e pesados. Com o auxílio de um paquímetro mediu-se o comprimento das partes do oviduto: infundíbulo, magno, istmo, útero e vagina e avaliou-se o número de pregas do magno e do istmo. Foram realizados cortes histológicos do magno, istmo e útero onde se obteve medidas das espessuras das camadas epitelial e glandular. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e observou-se que não houve diferenças significativas no peso corporal, peso do ovário, do oviduto e nos comprimentos das partes do oviduto bem como no número de pregas do magno e ístmo. Verificou-se diferenças significavas na espessura da camada epitelial do istmo de aves alimentadas com 20% de proteína na ração. Além disso, houve diferenças significativas na espessura da camada glandular do magno, istmo e útero das aves alimentadas com 24% de proteína na ração em relação às aves que receberam 16% e 20% de proteína. O nível de 24% de proteína aumentou a espessura da camada glandular do magno, ístmo e útero o que poderia resultar em melhoria no peso dos ovos e na espessura da casca.

ASSUNTO(S)

codornas morfometria níveis de proteína oviduto

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