Avaliação do extrato de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de gastrorrafias em ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a cicatrização de ferida provocada no estômago de ratos com uso do extrato hidroalcoólico de aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi). MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos, adultos, machos, divididos em dois grupos de vinte, denominados: grupo aroeira e grupo controle, cada grupo foi dividido em dois subgrupos de dez animais conforme o momento das mortes (três e sete dias). Em cada animal foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico, ou seja, lesão do estômago e rafia com fio polipropileno (Prolene®) 6-0, diferindo apenas que os animais do grupo aroeira receberam dose única de 100mg/kg do extrato hidroalcóolico via intraperitoneal no dia do procedimento e aqueles do grupo controle a mesma quantidade em mililitros de solução salina isotônica. Os parâmetros avaliados foram: alterações macroscópicas, teste de resistência à insuflação de ar atmosférico e alterações microscópicas durante a evolução pós-operatória. RESULTADOS: Todos os animais demonstraram boa cicatrização da parede abdominal, sem sinais clínicos de infecção ou deiscência, isentos de complicações como abscessos e peritonites; ambos os grupos apresentaram aderências à superfície das gastrorrafias com órgãos vizinhos, principalmente com fígado, intestino delgado e parede abdominal. O teste de resistência não mostrou diferença estatisticamente significante nos grupos estudados. A análise microscópica evidenciou somente a inflamação crônica como possuidora de diferença significativa entre os grupos aroeira e controle no 3º dia de observação. CONCLUSÃO: O extrato hidroalcoólico de aroeira não alterou o processo de cicatrização do estômago quanto à avaliação macroscópica, tensiométrica e microscópica.

ASSUNTO(S)

ratos schinus terebinthifolius raddi cicatrização de feridas insuflação

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