Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-02

RESUMO

Na fruticultura moderna, é importante a busca de métodos de cultivo para a redução do tempo de produção. Nesse sentido, o emprego de técnicas de enxertia é fundamental. No Campo Experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas-UFAL, sob as condições de viveiro, foi conduzido um experimento com gravioleira (Annona muricata L.). O objetivo foi avaliar os efeitos de três métodos de enxertia sobre a porcentagem de pegamento do enxerto. Os métodos de enxertia utilizados foram por borbulhia em escudo, garfagem à inglesa simples e garfagem em fenda cheia, combinado com duas cultivares de gravioleira (Gigante das Alagoas e Crioula) e dois recipientes para mudas (sacos de polietileno e tubetes), empregando-se porta-enxertos com idade de 95 dias após a emergência. Foi avaliado o pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. Verificou-se que a cultivar Gigante das Alagoas foi superior à Crioula quanto ao pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. O melhor método de enxertia dependeu do tipo de recipiente, pois, quando se utilizaram sacos de polietileno, o método de enxertia por borbulhia em escudo foi superior aos de garfagens nas avaliações realizadas aos 60 e 90 dias após a enxertia, apresentando a percentagem média de pegamento do enxerto de 100 e 95%, respectivamente. Entretanto, utilizando recipientes de tubetes, todos os três métodos de enxertia testados apresentaram porcentagem média de pegamento do enxerto superior a 75%, porém, não diferiram estatisticamente entre si. Por meio desses resultados, verifica-se que é possível reduzir o tamanho do recipiente, sem perder a eficiência e a qualidade das mudas.

ASSUNTO(S)

annona muricata anonácea borbulhia garfagem propagação vegetativa gravioleira

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