Avaliação de fatores clínicos, laboratoriais e ultrassonográficos preditores de malignidade em nódulos tiroidianos

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-02

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar risco de malignidade de nódulos tiroidianos por meio de aspectos clínicos, laboratoriais, ultrassonográficos e citológicos. PACIENTES E MÉTODOS: 741 nódulos de 407 pacientes. RESULTADOS: A citologia foi benigna (60,5%), indeterminada (23,3%), maligna (8,6%) ou não diagnóstica (7,6%). A prevalência de câncer nas citologias indeterminadas foi 18,5% (16% nas lesões foliculares, 44% nas suspeitas). O diagnóstico de malignidade foi 17,2% (n = 70). A frequência de câncer em mulheres (15,2%) foi menor do que em homens (27,9%). Houve uma relação inversa entre idade e risco de câncer. Não houve significância estatística na prevalência de câncer de acordo com número, tamanho dos nódulos ou níveis de TSH. Hipoecogenicidade e microcalcificações ao ultrassom foram fatores de risco. CONCLUSÃO: O risco de malignidade foi maior em homens, nódulos hipoecogênicos, com microcalcificações e inversamente relacionado à idade. O nível de TSH não foi um preditor independente de malignidade.

ASSUNTO(S)

nódulo de tiroide sexo masculino idade ultrassonografia punção de tiroide

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