Avaliação da perda da coloração artificial de ágatas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de geodos de ágatas do mundo. Na região do Salto do Jacuí existe um tipo de ágata cinza, ideal para tingimento, chamada “Umbu”. Essas ágatas porosas permitem a introdução de alguns corantes em sua estrutura, tornando-as coloridas artificialmente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a colorimetria como ferramenta para o controle das cores no tingimento de ágatas. Avaliou-se a resistência da cor em função do tempo e locais de exposição para ágatas tingidas com corantes orgânicos e inorgânicos. Estudaram-se as ágatas coloridas com os seguintes corantes orgânicos: verde brilhante (verde), rodamina B (rosa), cristal violeta (roxo) e vermelho sangue (vermelho). Também se avaliaram as colorações dos seguintes procedimentos clássicos de tingimento: ferrocianeto de potássio/sulfato de ferro (azul), nitrato de ferro/calcinação (vermelho), ácido crômico/carbonato de amônio (verde) e açúcar/ácido sulfúrico (preto). O procedimento experimental consistiu em expor chapas de ágatas em três ambientes com luminosidade distintas (escuro, doméstico e ao ar livre), por um período de 30 semanas, sendo a variação da cor analisada, com um espectrofotômetro Minolta 2600 d, utilizando o sistema colorimétrico L* a* b* aliada à colorimetria diferencial.Os resultados demonstraram que a colorimetria diferencial se mostrou uma ferramenta eficiente para avaliar a perda de cor em ágatas coloridas artificialmente. Os métodos clássicos de tingimento em verde e vermelho produzem cores estáveis. Já os procedimentos clássicos para coloração azul e preto apresentam variações, podendo ser considerados fotossensíveis. Todos os corantes orgânicos estudados (anilinas) sofrem degradação pela luz.

ASSUNTO(S)

agate colorimetria coloring Ágata : tingimento colour

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