Avaliação da ingestão alimentar e qualidade de vida de mulheres com fibromialgia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Reumatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

RESUMO Comparar a ingestão alimentar de mulheres com e sem fibromialgia e verificar se a ingestão alimentar das pacientes com fibromialgia interfere na sensação de dor e qualidade de vida.Participaram do estudo mulheres com fibromialgia (FM) atendidas no Ambulatório de Fibromialgia do Hospital de Clínicas/UFPR e para o grupo controle (CT) foram convidadas mulheres saudáveis. A coleta de dados foi feita de março a outubro de 2012. Para a avaliação do consumo alimentar foi usado o Registro Alimentar e os itens analisados foram: calorias totais, carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas (A, C, B12, D e E) e minerais (folato, selênio, zinco, cálcio, ferro e magnésio). O software usado foi o Avanutri Online®. Para avaliação da qualidade de vida foi usado o Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e limiar doloroso.Foram avaliadas 43 pacientes com FM e 44 mulheres saudáveis. O grupo CT apresentou consumo médio de nutrientes superior ao grupo FM, com exceção para o ferro. Entretanto, somente a ingestão calórica, carboidratos, proteínas e lipídeos em gramas, porcentagem de lipídios, vitamina A, E, B12, folato, selênio e cálcio foram estatisticamente significativas. No grupo FM houve correlação negativa entre vitamina E e FIQ e correlação positiva entre porcentagem de proteína e limiar doloroso.As mulheres com FM apresentaram ingestão qualitativamente e quantitativamente inferior ao grupo CT. Somente a vitamina E apresentou correlação com a qualidade de vida e a porcentagem de proteína na dieta com a sensação de dor.

ASSUNTO(S)

fibromialgia qualidade de vida dor ingestão alimentar registro alimentar

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