Avaliação da eficácia e segurança do uso de radioterapia intraocular com estrôncio 90 e bevacizumabe no tratamento de pacientes portadores de degeneração macular relacionada à idade, forma exsudativa / Three-year safety and visual acuity results of epimacular straontium-90*ytrium90 brachytherapy with bevacizumab for the treatment of sobfoveal chorodoidal neovascularization secondary to agerelated macular degerenation
AUTOR(ES)
Lívia Carla de Souza Nassar Bianchi
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/03/2012
RESUMO
Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da braquiterapia epimacular com estrôncio 90 e bevacizumabe intravítreo para tratamento da neovascularização coróidea subfoveal secundária à degeneração macular relacionada à idade exsudativa, e observar seus efeitos na acuidade visual e espessura macular, em 36 meses de seguimento. Metodologia: Foram estudados 16 pacientes portadores de neovascularização coróidea, (predominantemente clássicas, minimamente clássicas e ocultas) tratados com dose única de radiação de 24Gray, durante vitrectomia via pars plana, associada a duas injeções de bevacizumabe uma no início do tratamento e a outra um mês após. Foram realizados exame oftalmológico completo, angiofluoresceinografia e tomografia de coerência óptica na visita inicial, a cada três meses durante o primeiro ano e a cada seis meses durante o segundo e o terceiro anos de seguimento. Resultados: Dos 16 casos, 2 (12,5%) perderam mais de 15 letras ao final de 36 meses, e 3 pacientes (18,75%) perderam menos de 15 letras. Dentre os pacientes que melhoraram a acuidade visual, 3 (18,75%) ganharam menos de 15 letras e 8 (50%) ganharam mais de 15 letras ao final do tratamento. A média da melhor acuidade visual corrigida demonstrou ganho de 16,0 letras ao final de 12 meses. Após 36 meses (n = 16), a média da melhor acuidade visual corrigida apresentou um ganho de 10,4 letras pela tabela ETDRS. Dos 16 olhos observados, 6 necessitaram de tratamento adicional. Na avaliação da espessura macular, 10 (62,5%) dos 16 pacientes apresentaram diminuição da espessura, 3 olhos (18,75%) mantiveram valores semelhantes no início e ao final de 36 meses, e 3 olhos (18,75%) apresentaram aumento da espessura macular. Conclusão: A braquiterapia epimacular combinada ao uso de bevacizumabe se mostra como uma possível opção terapêutica para a neovascularização de coróide na degeneração macular relacionada à idade. O procedimento foi considerado seguro e bem tolerado, com melhora antômica-funcional compatível aos tratamentos atualmente disponíveis.
ASSUNTO(S)
degeneração macular neovascularização coroidal braquiterapia antiangiogênico oftalmologia macular degeneration choroidal neovascularization brachytherapy antiangiogenic
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