Avaliação da concordância entre a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve na endometriose profunda, com ênfase para o comprometimento intestinal
AUTOR(ES)
Cardoso, Maene Marcondes, Werner Junior, Heron, Berardo, Plínio Tostes, Coutinho Junior, Antônio Carlos, Domingues, Marisa Nassar Aidar, Gasparetto, Emerson Leandro, Domingues, Romeu Côrtes
FONTE
Radiologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-04
RESUMO
OBJETIVO: Comparar achados ultrassonográficos e de ressonância magnética na endometriose profunda, com ênfase para o comprometimento intestinal. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezoito pacientes entre 23 e 49 anos de idade, com suspeita clínica e exame ginecológico sugestivo de endometriose profunda, foram submetidas a ultrassonografia e ressonância magnética para correlação dos achados. RESULTADOS: A ultrassonografia detectou 40 lesões e a ressonância magnética detectou 53 lesões na pelve. O estudo comparativo entre ultrassonografia e ressonância magnética na detecção das lesões não mostrou diferença estatística significativa (p > 0,19 e p > 0,14, respectivamente). Considerando-se a junção retossigmoide, a ressonância magnética detectou uma lesão (5,6%) e a ultrassonografia apontou quatro lesões (22,2%). Nas lesões retais, a ultrassonografia apontou oito lesões (44,4%) e a ressonância magnética, sete lesões (38,9%). CONCLUSÃO: A concordância entre a ressonância magnética e a ultrassonografia não foi boa na junção retossigmoide e no reto, sendo que a ultrassonografia detectou um número maior de lesões nessas localizações, mas identificou número menor de lesões na pelve. Na análise comparativa global entre os dois métodos na detecção das lesões não houve diferença estatística significativa. O baixo custo, a boa tolerabilidade e o fácil acesso tornam a ultrassonografia instrumento diagnóstico valioso na endometriose profunda.
ASSUNTO(S)
endometriose profunda diagnóstico ultrassonografia transvaginal imagem por ressonância magnética
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