Avaliação da articulação temporomandibular de individuos livres de estresse : estudo clinico e por ressonancia magnetica / Temporomandibular joint evaluation of non-stressed individuals : clinical and a magnetic ressonance imaging study

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A realização desta pesquisa teve por propósito avaliar a articulação temporomandibular de indivíduos livres de estresse. Fizeram parte da amostra, 40 indivíduos, residentes do povoado de Curimans (Ce) que, após serem submetidos a um teste específico do Manual do Inventário de Sintomas de Estresse para adultos de LIPP (ISSL), foram classificados como livres de estresse. Os indivíduos foram submetidos a Exame Clínico e Exame por imagem que se constituiu de Ressonância Magnética. As articulações temporomandibulares foram avaliadas individualmente e após a análise dos resultados obtidos foi observado que ruído foi o sintoma mais relatado durante a anamnese (30% da amostra); mastigação unilateral ?sempre? e ?às vezes? foi o hábito parafuncional mais citado (62,5%). Com relação ao exame clínico, movimento mandibular limitado ocorreu em 22,5% dos indivíduos; desvio ou deflexão ocorreu em 30% da amostra; dor à palpação ocorreu em 6,25% das articulações e dor durante a função em 8,75%; dor muscular estava presente em 35% da amostra. A maior ocorrência foi para ruído, sendo observado em 38,75% das articulações. Com relação ao exame por imagem, deslocamento de disco foi observado em 24 articulações (30% da amostra), sendo que deslocamento sem redução foi observado somente em 02 articulações. Posição do côndilo foi observada estar alterada em 23,75% da amostra, sendo o posicionamento posterior o que mais ocorreu (16 articulações); mobilidade condilar anormal foi observada em 26 articulações. Utilizando-se o Teste Exato de Fischer e o Teste do c 2 como análises estatísticas, observou-se não haver relação entre dor e posição do disco (p=0,22); entre dor e função do disco (p =0,54); entre posição do disco e trajetória mandibular (p =0,48). Verificou-se haver relação entre posição do disco e ruído articular (p = 0,0019) e entre posição do disco e posição do côndilo da mandíbula (p = 0,005). Somente dois indivíduos apresentaram dor, limitação de movimento da mandíbula e ruído articular; sendo que um apresentava deslocamento de disco. Concluiu-se assim, que a ausência de estresse é um forte fator para o não desencadeamento de disfunção temporomandibular

ASSUNTO(S)

stress stress temporomandibular joint articulação temporomandibular transtornos de articulação temporomandibular temporomandibular joint disorders

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