Avaliação da adesão terapêutica em idosos atendidos na atenção primária

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

OBJETIVO: Identificar a prevalência de não adesão à terapia medicamentosa dos idosos atendidos na atenção primária de Blumenau, SC, Brasil. MÉTODOS: Estudo epidemiológico observacional, seccional, de base populacional com amostra aleatória de usuários que compareceram às farmácias de 14 unidades de atenção primária à saúde e responderam o questionário com as variáveis de estudo. A prevalência de não adesão foi medida por meio de um questionário autorrelatado. A associação entre variáveis de estudo e não adesão foi estimada pelo odds ratio por meio de modelo de regressão logística. RESULTADOS: Dos 151 idosos entrevistados, 84,1% referiram utilizar medicação contínua. A média de idade foi de 69,04 anos. Com relação às características médico-assistenciais, a média de medicamentos utilizados foi de 4,3, e patologias do aparelho circulatório apareceu como destaque (43,3%) entre as doenças de base. A prevalência de não adesão foi de 35,4%. As variáveis "interrupção prévia por falta de medicamento"e "uso de medicamentos com prescrição inadequada"se mostraram associadas à não adesão (p < 0,005). CONCLUSÃO: os resultados reforçam a necessidade de melhorar as políticas públicas e os processos gerenciais que visem garantir o acesso da população aos medicamentos essenciais, bem como qualificar o processo de prescrição dos profissionais de saúde como forma de melhorar a adesão terapêutica em idosos.

ASSUNTO(S)

idoso adesão à medicação atenção primária a saúde acesso aos serviços de saúde

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