Avaliação anticonvulsivante de Rauvolfia ligustrina Willd. ex Roem. & Schult., Apocynaceae, em roedores

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Farmacognosia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

O presente estudo buscou avaliar os efeitos do extrato etanólico das raízes de Rauvolfia ligustrina Willd. ex Roem. & Schult., Apocynaceae, (EER) e sua possível atividade anticonvulsivante em roedores. No teste das convulsões induzidas pelo pentilenotetrazol (PTZ) os animais tratados com EER, 250 mg/kg (i.p.), apresentaram aumento significativo (p<0,05) da latência para o aparecimento das convulsões (328,9±47,5) quando comparado aos do grupo controle (103,5±21,8) e reduziu o número de óbitos. Esse efeito foi bloqueado pela administração do flumazenil. O EER produziu aumento significativo (p<0,05) na latência nos testes da picrotoxina (PIC) e da estricnina (EST), nas maiores doses. No modelo do eletrochoque auricular o EER não produziu alterações significativas em nenhum dos parâmetros avaliados. Entretanto, no modelo do abrasamento induzido pelo PTZ, a administração com o EER produziu um efeito protetor, atenuando de forma significativa (p<0,05) o desenvolvimento e a severidade das crises convulsivas. Os resultados, sugerem que o EER induziu efeito anticonvulsivante em roedores e que o sistema GABAérgico pode estar envolvido nessa resposta.

ASSUNTO(S)

rauvolfia ligustrina pentilenotetrazol picrotoxina abrasamento flumazenil

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