AvaliaÃÃo do efeito da granulometria sobre a transiÃÃo cristalina de b-HMX por calorimetria exploratÃria diferencial e microscopia eletrÃnica de varredura.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Os explosivos compÃsitos desenvolvidos no CTA utilizam HMX, que pode existir em 4 formas polimÃrficas denominadas a, b, g e d. O HMX produzido no IAE cristaliza-se na forma a, que à mais sensÃvel ao atrito e choque durante o manuseio, sendo necessÃrio a recristalizaÃÃo para a forma b-HMX, que à a forma mais estÃvel para utilizaÃÃo. Neste trabalho foi feita a caracterizaÃÃo do b-HMX, quanto a pureza, forma cristalina e formato em vÃrias granulometrias, com a utilizaÃÃo das tÃcnicas Cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (HPLC), Espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Ãtica, Calorimetria exploratÃria diferencial (DSC), Microscopia eletrÃnica de varredura (MEV) e DifraÃÃo de raios-X. Foi observado que o tamanho da partÃcula e sua distribuiÃÃo afetam a temperatura da transiÃÃo bÂd-HMX medida por DSC, sendo que quanto mais fina a granulometria mais alta a temperatura da transiÃÃo. A microscopia Ãtica e MEV mostraram que as fraÃÃes nÃo sÃo uniformes quanto ao tamanho e o formato das partÃculas, com a existÃncia de partÃculas mal formadas, "clusters". A anÃlise DSC mostrou que o comportamento do "cluster" à diferente dos cristais pequenos, obtendo a transiÃÃo em temperatura mais baixa do que cristais maiores. MEV mostrou que apÃs a conversÃo para forma d, as partÃculas maiores apresentam trincas , o que pode explicar picos mÃltiplos observados no DSC. O efeito da granulometria sobre a decomposiÃÃo acompanhou o efeito sobre a transiÃÃo cristalina, embora de forma pouco significativa.

ASSUNTO(S)

cristalografia hmx medidas de calor transformada de fourier explosivos partÃculas cromatografia microscopia eletrÃnica varreduras anÃlise de aglomerados materiais compÃsitos materiais

Documentos Relacionados