AvaliaÃÃo da aÃÃo de acompanhamento do crescimento em menores de 1 ano, em unidades de saÃde no Estado de Pernambuco, 1998

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

O crescimento representa um dos melhores indicadores de saÃde e nutriÃÃo de crianÃas, sendo considerado pelo MinistÃrio da SaÃde como o eixo integrador da atenÃÃo primÃria à saÃde infantil. A pesquisa teve como objetivo avaliar a aÃÃo de monitoramento do crescimento em menores de 1 ano da RegiÃo Metropolitana do Recife (RMR) e Interior do Estado de Pernambuco. Foi utilizado o banco de dados da Pesquisa "AtenÃÃo à SaÃde Materno-Infantil no Estado de Pernambuco - 1998”, a qual analisou 120 unidades de saÃde (US) de 18 municÃpios, atravÃs de entrevistas Ãs mÃes das crianÃas e aos diretores das unidades. Com base nas duas revisÃes de literatura, a autora propÃs um modelo contendo alguns dos aspectos mais importantes para avaliaÃÃo da aÃÃo de monitoramento do crescimento. Realizou-se uma avaliaÃÃo normativa da estrutura e processo, a partir de indicadores disponÃveis e normas selecionadas. A amostra foi constituÃda por 816 crianÃas. Em relaÃÃo à avaliaÃÃo da estrutura, verificou-se que 8,3% das US nÃo possuÃam balanÃa pesa-bebà e em 7,5% esse equipamento nÃo funcionava; mais de 90% das US dispunham do cartÃo da crianÃa; mais de 70% nÃo dispunham de normas de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; mais de 70% dos mÃdicos e auxiliares de enfermagem, 50% dos enfermeiros e mais de 60% dos atendentes nÃo foram treinados para a assistÃncia à crianÃa. Em relaÃÃo ao processo, observou-se que mais de 90% das crianÃas que compareceram ao serviÃo foram atendidas e que apenas 20% compareceram por motivo de rotina; a maioria das mÃes apresentou o cartÃo da crianÃa na consulta, mas 15,1% nÃo o fizeram; apenas metade das crianÃas foi pesada; 30% nÃo tiveram seu peso marcado no grÃfico; 62,5% e 72,7% das mÃes das crianÃas com peso abaixo do percentil 10 e com curva de peso descendente, respectivamente, nÃo receberam nenhuma informaÃÃo sobre o crescimento de seus filhos; apenas 47,2% dos mÃdicos solicitaram o cartÃo da crianÃa. A aÃÃo de monitoramento do crescimento (em termos de estrutura e processo) ainda nÃo tem atividades efetivamente consolidadas pelos serviÃos e na prÃtica dos profissionais de saÃde no Estado de Pernambuco

ASSUNTO(S)

nutricao nutriÃÃo - saÃde pÃblica saÃde pÃblica - crescimento infantil

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