Aumento ósseo em altura da região mandibular posterior: descrição de duas técnicas cirúrgicas

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO A correção de deficiência óssea severa em altura na região posterior do rebordo alveolar da mandíbula requer tratamento cirúrgico caso a inserção de implantes dentários seja necessária e não se pode ter uma estabilidade primária. O objetivo do presente estudo é relatar dois casos; um tratado com distração osteogênica alveolar e o outro com osteotomia segmentar associada à interposição de um enxerto autógeno, descrevendo a sequência cirúrgica, bem como mostrar os resultados e as experiências adquiridas com essas técnicas. Optamos por esses métodos para reconstruir a região mandibular posterior baseados principalmente na altura e espessura óssea remanescentes. A distração osteogênica alveolar é altamente recomendável quando essa deficiência é avançada e, se esses casos são tratados com a osteotomia segmentar e interposição de enxerto autógeno, complicações como falha do enxerto, necrose e reabsorção são mais prováveis de ocorrer devido à vascularização sua insuficiente. Após os períodos de reparação e neoformação óssea secundária à distração osteogênica alveolar e à osteotomia segmentar com interposição de enxerto autógeno, respectivamente, os dois casos relatados estavam aptos a receberem seguramente os implantes dentários. Nos casos de perda óssea em altura na região mandibular posterior, ambas as cirurgias representam, atualmente, a melhor escolha para o ganho de estrutura óssea antes da colocação dos implantes dentários e reabilitação oral, sem muita complexidade quanto à técnica cirúrgica, embora ainda sejam necessário estudos posteriores para assegurar a superioridade de uma técnica em relação a outra.

ASSUNTO(S)

implante dentário osteotomia mandibular osteogênese por distração

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