Comparação de duas técnicas cirúrgicas para criar um infarto agudo do miocárdio em ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Cardiovasc. Surg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Objetivo: Realizar uma avaliação comparativa de duas técnicas cirúrgicas que são usadas para criar um infarto agudo do miocárdio pela oclusão da artéria coronária descendente anterior esquerda, a fim de gerar ratos com uma fração de ejeção ventricular esquerda inferior a 40%. Métodos: O estudo foi completamente randomizado e composto por 89 ratos anestesiados com halotano, que foram divididos dentro de três grupos. O grupo controle (SHAM) composto por 14 ratos, cuja artéria coronária descendente anterior esquerda não foi ocluída. Grupo 1 (G1): composto por 35 ratos intubados endotraquealmente e ventilados mecanicamente, cuja artéria coronária descendente anterior esquerda foi ocluída. Grupo 2 (G2): constituído por 40 ratos sendo ventilados manualmente utilizando um respirador nasal, cuja artéria coronária descendente anterior esquerda foi ocluída. Outras diferenças entre as duas técnicas incluem o método de realizar a toracotomia e remover o pericárdio, a fim de expor o coração, e o uso de diferentes métodos e tipos de sutura para fechar o tórax. Sete dias após a cirurgia, a função cardíaca de todos os ratos sobreviventes foi determinada por ecocardiografia. Resultados: Nenhum rato do grupo SHAM foi a óbito ou teve fração de ejeção ventricular esquerda menor que 40%. Nove dos 16 ratos sobreviventes do G1 (56,3%) e seis dos 20 ratos sobreviventes do G2 (30%) tiveram uma fração de ejeção ventricular esquerda inferior a 40%. Conclusão: Os resultados indicam uma tendência da técnica utilizada no G1 ser melhor do que a do G2. Esta melhora deve-se provavelmente à maior duração do tórax aberto, o que reduz a pressão de tempo sobre o cirurgião, permitindo uma oclusão da artéria coronária descendente anterior esquerda com maior acurácia.

ASSUNTO(S)

infarto do miocárdio ecocardiografia modelos cardiovasculares

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