Audição, zumbido e qualidade de vida: um estudo piloto
AUTOR(ES)
Esteves, Carolina Campos, Brandão, Florence Nunes, Siqueira, Carlos Gustavo Alves, Carvalho, Sirley Alves da Silva
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
14/10/2011
RESUMO
OBJETIVOS: analisar a influência do zumbido na qualidade de vida dos pacientes; verificar a relação entre grau de incômodo do zumbido e presença de perda auditiva concomitante. MÉTODO: estudo observacional transversal com amostra de conveniência. Foram aplicados anamnese e questionário com enfoque das características clínicas do zumbido em 22 pacientes. Para análise dos dados, foi aplicado o Teste exato de Fisher, com nível de significância de 5% (p < 0,05). RESULTADOS: dos 22 pacientes, 7 ( 31,8%) apresentaram audição normal e 15 (68,2%) apresentaram algum tipo de perda auditiva. Dos pacientes possuidores de perda auditiva, 12 apresentaram perda auditiva neurossensorial em pelo menos uma das orelhas e 3 perda mista uni ou bilateral. Quanto ao grau de incômodo, utilizando a escala análogo-visual, 17 (77,27%) dos pacientes relataram incômodo intenso, ao passo que 5 (22,72%) consideraram grau reduzido de incômodo gerado por esse sintoma. Foi evidenciado que o zumbido impacta mais as emoções e o sono dos pacientes, do que a concentração e realização de atividades sociais. CONCLUSÕES: dos 22 pacientes com zumbido, encaminhados para realização do PEATE, 70% apresentam zumbido e perda auditiva associada. No entanto, não houve relação entre a presença de zumbido e presença de perda. Não houve ainda relação entre o grau de incômodo e presença de perda.
ASSUNTO(S)
zumbido perda auditiva qualidade de vida audiologia
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