Atendimento de urgência e emergência a pedestres lesionados no trânsito brasileiro
AUTOR(ES)
Pinto, Liana Wernersbach, Ribeiro, Adalgisa Peixoto, Bahia, Camila Alves, Freitas, Mariana Gonçalves de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
Resumo O objetivo do artigo foi descrever o perfil epidemiológico de pedestres que sofreram lesões no trânsito, atendidos em unidades de urgência e emergência participantes do VIVA Inquérito de 2014 e a caracterização desses eventos e de suas consequências para essas vítimas. Trata-se de um estudo transversal realizado no período de setembro a novembro de 2014 em 24 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Foram analisadas variáveis que caracterizam a vítima, o acidente e sua gravidade e a evolução do caso. Foram calculadas frequências simples e relativas. Realizou-se análise bivariada segundo sexo e faixa etária. Para verificar a independência entre as variáveis, empregou-se o teste de Rao-Scott, com um nível de significância de 5%. Os resultados mostram que 34,3% dos atendimentos foi de indivíduos na faixa etária de 20 a 39 anos, 54,2% de pessoas de cor parda, 35,9% de indivíduos com até 4 anos de escolaridade. Os atropelamentos ocorreram principalmente à noite (33,6%) e à tarde (31,3%). Em todos os grupos etários a maior parte dos casos evoluiu para a alta, mas 41,6% dos idosos (60 anos ou mais) necessitaram de internação hospitalar. Destaca-se a necessidade de investimentos públicos priorizando a circulação de pedestres no planejamento do trânsito e da infraestrutura das vias.
ASSUNTO(S)
acidentes de transporte causas externas inquéritos epidemiológicos pedestres
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