Associação entre a espessura do tecido adiposo epicárdico e a adiponectina em pacientes com síndrome metabólica em Mérida, Venezuela

AUTOR(ES)
FONTE

Arq Bras Endocrinol Metab

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Objetivo: Estudar a relação entre a espessura do tecido adiposo epicárdico (TAE) e os níveis plasmáticos de adiponectina em pacientes venezuelanos. Sujeitos e métodos: Foram selecionados 31 pacientes com diagnóstico de síndrome metabólica (SM) (grupo de estudo) e 27 controles. Foram medidos a glicose, os lipídios e a adiponectina. Foram determinados a espessura do TAE, a fração de ejeção, a função diastólica, a massa ventricular esquerda (MVE) e o volume atrial esquerdo (VAI) pela ecocardiografia transtorácica. Resultados: A espessura do TAE foi maior em pacientes com SM (5,69 ± 1,12 contra 3,52 ± 0,80 mm; p = 0,0001) com uma correlação positiva com o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,661; p = 0,0001), circunferência da cintura (CC) (r = 0,664; p = 0,0001), pressão arterial sistólica (PAS) (r = 0,607; p = 0,0001), diastólica (PAD) (r = 0,447; p = 0,0001), insulina (r = 0,505; p = 0,0001), com a relação TG/HDL-C (r = 0,447; p = 0,0001), com o colesterol HDL (r = 0,353; p = 0,007), VAI (r = 0,432; p = 0,001) e MVI (r = 0,469; p = 0,0001). A espessura do TAE se correlacionou negativamente com a adiponectina (r = -0,499; p = 0,0001). Conclusão: Existe uma relação significativa entre a espessura do TAE, os componentes do SM e a concentração plasmática de adiponectina, o que poderia ser utilizado como um biomarcador para essa doença.

ASSUNTO(S)

tecido adiposo epicárdico gordura epicárdica síndrome metabólica adiponectina hispânicos

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