Associação do polimorfismo Gln223Arg do receptor da leptina com índice de massa corporal e status tabágico

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos comprovando os malefícios do fumo têm sido amplamente difundidos como forma de combate à adição. Mas existe grande dificuldade para sua cessação. Um dos fatores é o ganho de peso decorrente deste ato. Estudos de polimorfismos no gene do receptor da leptina sugerem a associação dos mesmos à composição corporal e à distribuição da gordura no corpo; mas tal mecanismo ainda não está bem definido quando a variável status tabágico é incluída. OBJETIVO: Verificar a associação entre status tabágico, IMC e o polimorfismo LEPR Gln223Arg. MÉTODOS: Foram selecionados 742 voluntários no banco de sangue da cidade de Passo Fundo, RS. Os participantes respondiam a um questionário e coletava-se uma amostra de sangue. Após foi feita a extração do DNA, seguido da técnica de reação em cadeia da polimerase, e, para a genotipagem , a técnica de polimorfismos de tamanhos de fragmentos de restrição com endonuclease de restrição. Para as análises, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson, com significância de 5%. RESULTADOS: Foi constatada associação positiva entre o polimorfismo Gln223Arg do LEPR, IMC e status tabágico em obesos com o genótipo Arg/Arg. Não foi verificada associação entre o polimorfismo Gln223Arg do LEPR e IMC. Não houve associação entre o polimorfismo Gln223Arg do LEPR e status tabágico. CONCLUSÃO: Estes achados sugerem que nos indivíduos com IMC maior ou igual a 30 kg/m2, o tabagismo se distribui de forma diferente conforme o polimorfismo Gln223Arg do LEPR, sendo os obesos com o genótipo Arg/Arg os que tiveram maior proporção de fumantes (P = .03).

ASSUNTO(S)

leptina tabagismo Índice de massa corporal ciencias da saude epidemiologia

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