Associação de aflatoxinas e fungos aflatoxigênicos em castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.)
AUTOR(ES)
Pacheco, Ariane Mendonça, Lucas, Ana, Parente, Rosana, Pacheco, Neuzimar
FONTE
Food Science and Technology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
A castanha-do-Brasil tem um alto teor nutricional e é um importante produto comercial para alguns países da América Latina. Com objetivo de avaliar a segurança, 120 amostras de diferentes etapas da cadeia produtiva, foram analisadas quanto a: teor de umidade, fungos aflatoxigênicos e aflatoxinas (LOQ = 1,95 μg.kg-1 aflatoxinas totais) por CCD. Das amostras, 4 (6,7%) da área de recepção, e 5 (16,7%) do varejo apresentaram aflatoxinas acima do LOQ. Nas amostras após secagem na usina não foram detectadas aflatoxinas(< LOQ). As amostras positivas estavam acima dos limites aceitos pela União Européia (4,0 μg.kg-1) e Brasil (30 μg.kg-1). A média do teor de umidade foi de 22,43% na etapa de recepção, maior do que as outras etapas estudadas. Todas as cepas de A. flavus eram aflatoxigênicas e houve associação estatística entre a presença de aflatoxinas e a presença da cepa de flavus. As cepas aflatoxigênicas associadas às aflatoxinas das amostras demonstram que é neccessario um controle efetivo da segurança alimentar na cadeia produtiva da castanha-do-Brasil
ASSUNTO(S)
bertholletia aspergillus umidade cromatografia
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