As nove premissas anestesiológicas da Bíblia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Anestesiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-02

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os autores fazem uma análise histórica de nove premissas inerentes à prática anestésica que já estão referenciadas na Bíblia há mais de 3.000 anos (Velho Testamento). Drogas anestésicas e adjuvantes, pacientes, atitudes e técnicas do anestesiologista são discutidas à luz da Bíblia e da ciência moderna. CONTEÚDO: Para facilitar a compreensão, as nove premissas estudadas estão correlacionadas com o livro citado da Bíblia: I - Jeová, o pioneiro da anestesia inalatória - Gên 2; II- Efeito hipnótico e amnéstico do álcool - Prov. 20, Gên. 19, Marc. 15; III - O Caos e a Cronobiologia relacionados à Anestesia - Gên. 1, Ecles. 3; IV - A Estereoisomeria dos anestésicos - Ecles. 42, Gên. 1; V - A ressuscitação cardiorrespiratória realizada por Elias e Eliseu - Gên. 2; Reis III 17, Reis IV 4; VI - A tocoanalgesia - Gên. 3, Apoc. 12, Gên. 35 e morte materna pós-parto de Raquel - Êx. 1; VII - A "proibição de comer" ou transfundir sangue na testemunha de Jeová - Lev. 7,17; VIII - A acidose no tratamento de convulsão epiléptica - Mat. 17; IX - Da morte na cruz por choque hipovolêmico - Marc. 15, João 19. CONCLUSÕES: De acordo com as premissas anestésicas discutidas, a leitura da Bíblia sem a ótica fundamentalista mostra não haver incompatibilidade entre religião, ciência e anestesia, exceto a interpretação da testemunha de Jeová sobre o Levítico, acreditando na perda da vida eterna porque o sangue transfundido é uma comida impura proibida por Jeová.

ASSUNTO(S)

anestesiologia

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