As encruzilhadas da autogestão: imaginário e simbólico nas empresas assumidas por trabalhadores - uma análise em empreendimentos da economia solidária
AUTOR(ES)
Meira, Fabio Bittencourt
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/03/2009
RESUMO
Nesta pesquisa a economia solidária (ES) é o pano de fundo. O enfoque pretendido é uma aproximação pela perspectiva organizacional. O problema de pesquisa é definido pela ausência da questão organizacional, na construção teórica da ES. O objetivo do trabalho é compreender os fenômenos organizacionais gestados por trabalhadores, no âmbito da ES. A pesquisa está delimitada às empresas assumidas por trabalhadores (EAT), são empresas convencionais que entraram em processo de crise ou falência, sendo assumidas por ex-empregados. A questão de pesquisa recai sobre a maneira com que os trabalhadores reinventam a gestão dos empreendimentos assumidos, quais as transformações operadas e as mudanças realizadas nas práticas de gestão herdadas. O imaginário e o simbólico são as categorias analíticas utilizadas para acessar a realidade dessas organizações. Articuladas à aproximação pela ótica dos grupos minoritários permitem apreender a dinâmica das transformações gestadas, o sentido das novas práticas e mapear a trajetória percorrida pelo grupo de trabalhadores ao construí-las. Dois estudos de caso são utilizados para ilustrar a dinâmica dessas transformações.
ASSUNTO(S)
estudos organizacionais grupo imaginário autogestão simbólico economia solidária organização
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10438/4573Documentos Relacionados
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