Autogestão: desafios políticos e metodológicos na incubação de empreendimentos econômicos solidários
AUTOR(ES)
Lechat, Noëlle M. P., Barcelos, Eronita da Silva
FONTE
Revista Katálysis
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Após sobrevoar origens históricas da autogestão na França e no Brasil, o texto questiona a capacidade de os homens se autogerirem, ou a situação de que sem chefe não há sociedade viável. Recorre a Clastres para mostrar que, se o poder político é uma necessidade inerente à vida social, ele não precisa ser hierárquico. Não há natureza humana em si, mas nossa especificidade como ser humano é justamente nossa capacidade de transformar a nós mesmos e ao mundo. Para o movimento da economia solidária brasileira, a autogestão é um conceito central, pois marca distância com as relações capitalistas, assistencialistas e acena por uma democracia radical. A autogestão possui um caráter multidimensional (social, econômico, político e técnico) e, portanto, não basta querer implantar a autogestão, ainda é preciso criar as condições para a sua efetivação. O artigo apresenta, ainda, uma reflexão sobre a metodologia autogestionária praticada pelos membros de uma incubadora universitária de economia solidária.
ASSUNTO(S)
autogestão economia solidária metodologia incubação
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