Artrodese tibiotalocalcaneana com haste intramedular retrógrada: avaliação clínica e funcional de 29 pacientes

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-01

RESUMO

Objetivo: avaliar clínica e funcionalmente o pós-operatório de pacientes submetidos à artrodese tibiotalocalcaneana para o tratamento das artropatias traumáticas e neurológicas do tornozelo. Métodos: estudo retrospectivo de 29 pacientes submetidos à artrodese do tornozelo com haste intramedular retrógrada. Todos os pacientes foram avaliados em relação ao tempo de consolidação, escores Aofas e EVA e grau de satisfação, além de complicações do ato cirúrgico. O tempo de seguimento médio foi de 36 meses (variação de 6-60). Resultados: a taxa de união foi de 82% e o tempo médio de consolidação foi de 16 semanas (10-24). O critério Aofas melhorou no pós-operatório em 65,5% (média de 57,7 nos casos neurológicos e de 75,7 nos pós-traumáticos) e a EVA melhorou 94,1% (média de 2,3 nos casos neurológicos e de 4,2 nos pós-traumáticos) e 86% dos pacientes mostraram-se satisfeitos com o procedimento feito. As complicações ocorreram em 11 pacientes (38%), entre elas pseudartrose (17,24%), infecção (17,24%), falha do material (13,8%) e fratura (13,8%). Conclusão: a artrodese tibiotalocalcaneana com haste intramedular retrógrada mostrou ser uma boa opção para o salvamento da articulação do tornozelo, com melhoria dos critérios clínicos e funcionais (Aofas = 65,5% e EVA = 94,1%).

ASSUNTO(S)

osteoartrite artrodese tornozelo fixação intramedular de fraturas

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