ARTE MARGINAL: DAS MARGENS AO CENTRO
AUTOR(ES)
Zolberg, Vera L.
FONTE
Sociol. Antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Resumo O mundo das belas artes encenado pelo monarca absoluto Luís XIV serviu como modelo para muitas outras nações ao estabelecer a hierarquia de gêneros e regras da arte que orientaram as demandas dos mecenas e os critérios de qualidade por pelo menos dois séculos. Esta estrutura cultural foi a base para a educação de artistas aspirantes e alimentou o gosto de sucessivas gerações de clientes. Porém sua centralidade foi crescentemente desafiada pelas forças modernizadoras que acompanharam transformações econômicas, políticas e sociais. Uma única hierarquia tornou-se inadequada para a multiplicação dos grupos desejosos de status. Novas instituições acolheram formas diversas e exibiram-nas em locais pouco usuais. O sistema acadêmico baseado em um único padrão cedeu lugar à reavaliação dos mais marginais de todos os criadores, ao naïf, ao não ocidental, ao louco. A visão estreita do salon foi sucedida pela bienal global.
ASSUNTO(S)
sociologia da arte belas artes arte marginal arte status
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