Arte da paisagem e viagem pitoresca: romantismos entre academia e mercado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. Ci. Soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

O artigo tem como centro o eixo Paris-Rio de Janeiro, estabelecido pela circulação de artistas e letrados, após a transferência da corte portuguesa para o Brasil, que configurou um sistema de duas colônias de franceses e brasileiros posicionados nos dois lados do Atlântico, sob a proteção de diplomatas e homens de Estado que atentaram para a importância simbólica da paisagem e de suas representações. Em torno desse eixo a análise abre-se para uma face da cultura da época romântica, na qual a experiência da paisagem foi definidora. Entre as rotinas da formação acadêmica e a expansão do mercado de bens artísticos, a pintura de paisagem foi, de um lado, contida e, de outro, promovida. O gênero editorial da viagem pitoresca e os panoramas responderam ao apelo por representações mesológicas em um mundo que se redesenhava pela urbanização e pelas conquistas ou traslados de Estados ou dinastias que se reposicionavam em velhos ou novos territórios.

ASSUNTO(S)

paisagem viagem pitoresca brasil pitoresco panoramas academias

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