ÁREAS DE CONSERVAÇÃO, POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL: AVALIAÇÃO UTILIZANDO INDICADORES SOCIOECONÔMICOS EM MINAS GERAIS, BRASIL

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Neste estudo objetivou-se avaliar as possíveis correlações entre os indicadores de desenvolvimento socioeconômico dos municípios do estado de Minas Gerais, Brasil, e a presença de unidades de conservação (UC), tanto de uso sustentável como de proteção integral. Os valores de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Gini (IG) foram comparados entre os municípios com e sem UC pelo teste não paramétrico Wilcoxon-Mann-Whitney. Testaram-se as correlações entre IDH e IG de cada município e suas áreas ocupadas por UC através do teste não paramétrico de correlação de Spearman. Identificaram-se 560 UC nos 853 municípios do estado. Os municípios com UC não apresentaram IDH significativamente diferentes dos demais, mas encontraram-se diferenças significativas nos valores de IG, superiores nos municípios com UC. Não se encontraram correlações significativas entre os IDH dos municípios e suas áreas ocupadas por UC. Mas encontraram-se correlações significativas entre IG e as áreas ocupadas por UC, associando as UC a maiores desigualdades socioeconômicas. Deve-se incorporar as populações aos esforços de conservação por meio de programas que as beneficiem, em especial o pagamento por serviços ambientais, entre outras estratégias conservacionistas.

ASSUNTO(S)

Índice de desenvolvimento humano Índice de gini conservação da natureza Áreas protegidas

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