Animais em aulas práticas: podemos substituí-los com a mesma qualidade de ensino?
AUTOR(ES)
Diniz, Renata, Duarte, Ana Lúcia dos Anjos, Oliveira, Charles Artur Santos de, Romiti, Marcello
FONTE
Revista Brasileira de Educação Médica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
Com o objetivo de verificar a possibilidade de substituição de animais em aulas práticas, comparou-se o grau de aprendizagem entre duas turmas do curso de Medicina submetidas a aulas distintas, com e sem o uso de animais. Foram verificados, também, os sentimentos despertados pela presença destes animais. Os alunos ingressantes do curso de Medicina foram divididos em dois grupos, estabelecendo-se dois protocolos de aulas práticas, um deles com animais de laboratório e outro sem. O assunto, comum às duas aulas, refere-se ao estudo de técnicas citológicas. Ao final, foi entregue um questionário para avaliar as técnicas de aprendizagem, bem como os sentimentos vivenciados pela presença dos animais. Verificou-se que a curiosidade foi o sentimento mais freqüente em ambos os sexos, havendo um predomínio de sentimentos negativos entre as mulheres, diferentemente dos homens, nos quais predominaram sentimentos positivos e indiferença. As duas turmas apresentaram desempenho semelhante com relação às questões específicas. É preciso reavaliar as metodologias de várias aulas do curso médico, já que há evidências de que, na maioria das situações, o conhecimento pode ser obtido por meio de outras fontes, respeitando a vida animal e induzindo valores éticos aos alunos.
ASSUNTO(S)
educação médica alternativas de testes com animais estudantes de medicina
Documentos Relacionados
- Comentários sobre o artigo "Aulas práticas sem animais: podemos substituí-los sem perda da qualidade?", publicado na Revista Brasileira de Educação Médica
- Amar sem aulas práticas: apresentação
- Manual do MSTAT - para aulas práticas: principais funções.
- Parceria empresa/escola : alternativa para a melhoria da qualidade de ensino?
- Formação a distância de professores do ensino fundamental: uma nova forma de ensino?