Anesthetic efficacy of liposomal prilocaine in maxillary infiltration anesthesia / Eficacia anestesica da prilocaina lipossomal em tecnica infiltrativa na maxila

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Estudos em animais têm demonstrado que a encapsulação lipossomal da prilocaína aumenta sua eficácia anestésica em tecidos moles. Este estudo randomizado, cruzado e cego teve por objetivo avaliar a eficácia anestésica da formulação lipossomal de prilocaína 3% comparada à prilocaína 3% sem aditivos e prilocaina 3% com felipressina 0,03UI/mL, aplicadas por técnica infiltrativa na região vestibular do canino superior direito em 32 voluntários. As formulações foram aplicadas em 3 sessões, com ordem aleatória de aplicação e intervalo mínimo de 1 semana. O sucesso, a latência e a duração da anestesia pulpar foram avaliados com aplicação de estímulo elétrico no incisivo lateral, canino e primeiro pré-molar superiores; a latência e duração da anestesia em tecidos moles foram avaliadas por pressão com instrumento rombo na gengiva inserida da região vestibular do canino superior direito e a dor à injeção por meio da escala analógica visual (EAV). Considerou-se como sucesso anestésico quando a latência foi menor ou igual a 10 minutos com duração mínima de 10 minutos. Os voluntários e o pesquisador que avaliou as anestesias não tinham conhecimento da formulação aplicada. Os resultados foram submetidos aos testes Kruskal-Wallis (latência e duração da anestesia pulpar), Tuckey (EAV), Friedman (duração da anestesia gengival), Log Rank e McNemar (sucesso). A formulação lipossomal apresentou resultados semelhantes à formulação sem aditivos (p>0,05) e estatisticamente inferiores à prilocaína com felipressina (p<0,05), com relação à duração de anestesia gengival e sucesso e duração de anestesia pulpar para o canino e pré-molar. Com relação a latência e sucesso da anestesia no incisivo lateral, a prilocaína lipossomal não diferiu das demais formulações (p>0,05) e a prilocaina sem aditivos apresentou menor sucesso e maior latência (p<0,05) que a prilocaína com felipressina. As formulações não diferiram quanto à duração de anestesia pulpar para o incisivo lateral, dor à injeção e latência anestésica para canino, pré-molar e gengiva (p>0,05). Conclui-se que a prilocaína lipossomal apresenta eficácia anestésica semelhante à solução sem aditivos e menor eficácia do que a solução de prilocaína com felipressina em infiltração na maxila, não havendo, portanto, vantagem no seu uso

ASSUNTO(S)

local anesthesia in dentistry anestesia local anestesia em odontologia lipossomas anesthesia liposomes

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