Anestésicos, precondicionamento e proteção cerebral
AUTOR(ES)
Nunes, Rogean Rodrigues, Duval Neto, Gastão Fernandes, Alencar, Júlio César Garcia de, Franco, Suyane Benevides, Andrade, Nayanna Quezado de, Dumaresq, Danielle Maia Holanda, Cavalcante, Sara Lúcia
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diversos estudos têm demonstrado o precondicionamento cerebral como mecanismo protetor diante de uma situação de estresse. Fatores determinantes são descritos, bem como a neuroproteção proporcionada por agentes anestésicos e não anestésicos. CONTEÚDO: Fez-se revisão baseada nos principais artigos da literatura que englobam a fisiopatologia da isquemia-reperfusão e lesão neuronal e os fatores não farmacológicos (inflamação, glicemia e temperatura) e farmacológicos relacionados com a mudança da resposta à isquemia-reperfusão, além da neuroproteção induzida pelo uso dos anestésicos. CONCLUSÕES: O cérebro tem a capacidade de se proteger contra a isquemia quando estimulado. A elucidação desse mecanismo possibilita a aplicação de substâncias indutoras do precondicionamento, como alguns anestésicos, outros fármacos e medidas não farmacológicas, como a hipotermia, com o objetivo de induzir tolerância a lesões isquêmicas.
ASSUNTO(S)
anestÉsicos complicaÇÕes, isquemia hipotermia precondicionamento isquêmico sistema nervoso central
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