Androginia e surrealismo a propósito de Frida e Ismael - velhos mitos: eterno feminino
AUTOR(ES)
Flores, Maria Bernardete Ramos
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
Nas primeiras décadas do século XX, retorna o mito do Andrógino como promessa de felicidade espiritual. Entre os surrealistas, a androginia junto ao culto da mulher funcionou como alteridade, como valorização dos subterrâneos da modernidade. A androginia aparece em vários trabalhos de Frida Kahlo no México e Ismael Nery no Brasil, ambos com aproximação ao Surrealismo. Em Frida, o mito oscila entre espiritual e político, entre transgressão e sujeição, vai do lesbianismo e do desejo de inversão dos tradicionais papéis de gênero à dissolução de sua própria identidade, submetida no amor pelo marido. Ismael, na duplicidade de seus autorretratos e na iconografia dos casais amorosos, expressa a fusão dos sexos como parte do mundo das ideias. "Sexo artístico por excelência", os mitos aparecem com maior força na arte de Ismael Nery.
ASSUNTO(S)
androginia surrealismo frida kahlo ismael nery
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