Análise in vitro da ação de bebidas energéticas no esmalte dental humano

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-01

RESUMO

Resumo Introdução O potencial erosivo das bebidas energéticas (BE) devido ao baixo pH e à presença de ácido cítrico pode estar relacionado ao aumento dos índices de erosão dental da população em geral e especialmente, nos jovens. Objetivo Verificar o pH e a titulação ácida de BE e a influência de uma marca de BE na microdureza superficial do esmalte. Material e método Dez amostras de BE de diferentes marcas comerciais foram selecionadas. O pH de dois lotes de cada BE foi analisado, com e sem gás. A titulação ácida foi realizada com a adição de alíquotas de NaOH, até atingir pH 7,0. Dezoito amostras de esmalte dental humano foram distribuídas aleatoriamente em três grupos (n = 6), Red Bull (RB), Red Light Bull (RBL) e água destilada (C), submetidas a um desafio ácido com a BE, seis vezes consecutivas, com intervalos de 12 horas, durante três dias. A microdureza Knoop foi medida antes e depois do desafio ácido. Resultado Todas as marcas de BE testadas apresentaram baixos níveis de pH, variando de 2,1 a 3,2. Em relação à titulação ácida, verificou-se que a quantidade de base necessária para promover a neutralização das soluções variou de 1200 μL a 3750 μL. Amostras de esmalte humano nos grupos RB e RBL submetidos ao desafio ácido apresentaram diminuição significativa da microdureza Knoop. Conclusão Todas as BE examinadas apresentaram baixo pH e alta titulação ácida e, portanto, potencial para promover perda mineral. As BE analisadas promoveram perdas minerais significativas na superfície do esmalte dental.

ASSUNTO(S)

erosão dentária alimentos para praticantes de atividade física esmalte dentário desmineralização do dente

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