Análise da profilaxia da raiva humana em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, em 2002

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

A instituição de um tratamento adequado, a rapidez na observação do animal e no repasse de informações dão qualidade à vigilância epidemiológica em caso de agressão animal. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a vigilância da raiva e a utilização de um sistema informatizado nesse processo. Foram avaliados 4.168 acidentes com animais. As lesões foram consideradas graves em 65,9% das agressões. Os cães foram responsáveis por 87,6% destas, os gatos por 10,5% e os morcegos por 0,6%. Foram analisados dois locais de registro dos tratamentos. De acordo com a ficha anti-rábica, 41,9% dos tratamentos indicados estavam corretos; nos casos com resultado negativo da observação, 7,4% tiveram um tratamento adequado. De acordo com o programa de vacinação, 42,2% dos tratamentos indicados estavam corretos; nos casos com resultado negativo da observação, 3,2% tiveram um tratamento adequado. Concluiu-se que deve haver uma melhora na indicação e no registro dos tratamentos, bem como na busca dos faltosos, para que ocorra uma melhora na qualidade do serviço oferecido e evite-se um incidente mais grave com uma pessoa vítima de agressão animal.

ASSUNTO(S)

raiva vigilância epidemiológica prevenção & controle

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