Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica
AUTOR(ES)
Vivone, Graziela Pacheco, Tavares, Michelle Martins Mattos, Bartolomeu, Renata de Salles, Nemr, Kátia, Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal
FONTE
Revista CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
OBJETIVO: avaliar a consistência alimentar e o tempo de deglutição em crianças que apresentam Paralisia Cerebral Tetraplégica Espástica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 crianças entre 0 e 12 anos, com Paralisia Cerebral do tipo tetraplegia espástica, em acompanhamento fonoaudiológico, sendo utilizado um protocolo de avaliação nos padrões de deglutição. RESULTADOS: os dados coletados mostraram a fase oral ineficiente ou ausente em 27crianças (90%) e a fase faríngea com anormalidades ou inadequações em 21 crianças (70%). Mais da metade das crianças avaliadas apresentaram disfunção motora oral (DMO) entre moderada e grave. Em relação à consistência do alimento e os tempos de deglutição, as crianças com Função Motora Oral profundamente comprometida levam 14,2 vezes mais tempo para deglutir alimentos líquidos e 6,4 vezes mais para o alimento pastoso. CONCLUSÃO: diante do estudo realizado, é possível concluir que a maior dificuldade da criança que apresenta paralisia cerebral é a fase oral da deglutição e quanto maior a disfunção motora oral, maior o tempo gasto para deglutir os alimentos nas três consistências pesquisadas. As relações entre DMO e tempo de deglutição estão diretamente relacionadas.
ASSUNTO(S)
deglutição paralisia cerebral alimentação
Documentos Relacionados
- Avaliação clínica e videofluoroscópica da deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraparética espástica
- Avaliação clínica e objetiva da deglutição em crianças com paralisia cerebral
- Análise comparativa dos padrões de deglutição de crianças com paralisia cerebral e crianças normais
- Toxina botulínica e fisioterapia em crianças com paralisia cerebral espástica: revisão bibliográfica
- Perfil sociodemográfico, hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética espástica