Análise automática do potencial evocado auditivo cortical por via óssea em neonatos norma-ouvintes

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-05

RESUMO

Resumo Introdução O potencial evocado auditivo cortical traz a possibilidade de avaliar de forma objetiva todo o sistema auditivo, o que é desejável na população infantil. A estimulação auditiva por condução óssea é recomendada no diagnóstico diferencial da perda auditiva condutiva. Entretanto, não há muitos estudos de potencial evocado auditivo cortical com o uso do vibrador ósseo. Objetivo Caracterizar a resposta do potencial evocado auditivo cortical por vibrador ósseo em neonatos normo-ouvintes com equipamento de análise automática de resposta. Metodologia A pesquisa incluiu 30 neonatos normo-ouvintes e sem fator de risco para deficiência auditiva. Foi usado o equipamento de análise automática de resposta HEARlab e foram avaliadas as repostas corticais na frequências de 500 a 4000 Hz por vibrador ósseo, na intensidade de 0 a 60 dBnNA. As latências e amplitudes foram marcadas manualmente por juízes experientes. Resultados Foram detectadas respostas de potencial evocado auditivo cortical em 100% dos sujeitos avaliados. Não houve diferença na resposta cortical dos neonatos para as variáveis: sexo, orelha e uso do mascaramento. Para as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz foram observadas as latências de 234; 241; 239 e 253 ms, as amplitudes de 15,6; 8,4; 6,2; 6,3 µV, na intensidade de 60 dBnNA, e os limiares médios de 23,6; 28; 31 e 33,1 dBnNA, respectivamente. Conclusão Foi possível obter a resposta do potencial evocado auditivo cortical na população neonatal com vibrador ósseo como transdutor de som e traçar o perfil das latências e amplitudes dos potencial evocado auditivo cortical por frequência nas intensidades de 60 dBnNA e no limiar.

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