Alterações fisiológicas e anatômicas das folhas de espécies lenhosas jovens de cerrado sob irradiâncias contrastantes.
AUTOR(ES)
RONQUIM, C. C.
FONTE
CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÃO PAULO
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
O objetivo principal desse trabalho foi avaliar o impacto da disponibilidade de radiação no balanço de carbono e alocação de biomassa. Na vegetação do cerrado, a adaptação a disponibilidade de luz é fundamental, pois há grande probabilidade dos indivíduos jovens, ainda pequenos, estarem sombreados. Mudas jovens de Anadenanthera falcata Benth. Speg. (Mimosoideae), Stryphnodendron adstringens Mart. Coville (Mimosoideae), Cybistax antisyphilitica, (Mart) Mart. (Bignoniaceae) e Copaifera langsdorffii Desf. (Caesalpinioideae) e Eriotheca gracilipes (K.Schum) A.Robins (Bombacaceae) foram cultivadas sob 60% de irradiância (sombrite) e posteriormente levadas a pleno sol em área da Universidade Federal de São Carlos (21o58?-22o00? S e 47o51?-47o52? W), cidade de São Carlos, São Paulo, Brasil. Após obtenção de curvas luz-fotossíntese e massa específica foliar (MEF) em ambas as condições, foram determinados valores de fotossíntese máxima, por área (Amaxa) e por massa (Amaxm) de folha, ponto de compensação à luz (PCL), radiação que satura a fotossíntese (RSF), respiração no escuro (Re) e eficiência quântica aparente (EQA). Os resultados indicaram que as espécies estudadas mostraram-se mais adaptadas à luz plena, contudo, todas apresentam plasticidade foliar, alterando a morfologia (MEF), assimilação de carbono (Amax, Re) e captura de luz (PCL, EQA) quando em condições de baixa radiação. As espécies estudadas são capazes de se desenvolverem em áreas parcialmente sombreadas sendo, portanto, capazes de ocupar diferentes tipos fisionômicos de cerrado. Os resultados revelam também a importância da determinação da MEF nesses estudos, uma vez que somente quando se considera esse atributo pode-se ver com clareza as alterações ecofisiológicas sofridas (Embrapa CNPM).
ASSUNTO(S)
alocação de biomassa cerrado irradiância trocas gasosas
ACESSO AO ARTIGO
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/876260Documentos Relacionados
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