RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES LENHOSAS SOB ESTRESSE HÍDRICO, EM SOLO COM E SEM MATÉRIA ORGÂNICA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO A baixa disponibilidade de água no solo é um dos fatores mais limitantes para o crescimento e sobrevivência das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas dos processos fisiológicos na fase inicial do crescimento do guanandi (Calophyllum brasilense Cambess), mogno africano (KhayaivorensisA. Chev)e oiti (Licania tomentosa Benth Fritsch) durante um período de estresse hídrico e outro de reidratação, em solo com e sem adição de matéria orgânica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 2 x 2, sendo composto por três espécies (guanandi, mogno africano e oiti), dois regimes hídricos (com e sem restrição hídrica) e dois níveis de fertilização orgânica (com e sem adição de matéria orgânica). A irrigação foi suspensa por 15 dias em metade das plantas, enquanto que a outra metade (controle) recebeu irrigação continuamente. Ao final do período de estresse, as plantas voltaram a ser irrigadas durante 15 dias para a determinação da recuperação. A suspensão da irrigação reduziu o potencial hídrico e as trocas gasosas foliares das três espécies estudadas, sendo que os efeitos foram menores nas plantas que receberam adição de matéria orgânica por esta promover maior retenção de umidade no solo. No período de reidratação, ocorreu forte recuperação do estado hídrico e das trocas gasosas foliares. Porém, a recuperação não foi completa, indicando que parte dos efeitos causados pelo estresse atingiu as estruturas e funções celulares de forma irreversível. Dentre as espécies estudadas, o mogno africano apresentou a maior sensibilidade ao estresse, com menor recuperação.

ASSUNTO(S)

fertilização orgânica déficit hídrico trocas gasosas

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