ALTERAÇÕES DOS PARÂMETROS RADIOGRÁFICOS DEPOIS DE FUSÃO INTERSOMÁTICA LOMBAR MINIMAMENTE INVASIVA

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

Objetivo : Este estudo visa avaliar modificações dos parâmetros lombossacrais após fusão intersomática lombar minimamente invasiva. O objetivo secundário foi avaliar se o formato do dispositivo intersomático (meia lua ou retangular) influenciaria os resultados. Método : Análise retrospectiva de 70 pacientes submetidos à fusão intersomática lombar em um ou dois níveis por abordagem posterolateral minimamente invasiva, incluindo preservação da linha média e facetectomia unilateral. Radiografias pré e pós-operatórias (três a seis meses de pós-operatório) foram utilizadas para mensurar lordose lombar (LL), lordose segmentar (LS) no nível da fusão intersomática e inclinação sacral (IS). A avaliação ainda dividiu os pacientes nos subgrupos de Roussouly para lordose lombar. Resultados : A LL diminuiu significativamente após a cirurgia (59o:39 o, p=0,001), assim como a IS (33,8o:31,2o, p=0,05). A LS não foi modificada significativamente (11,4:11,06, p=0,85). A comparação dos pacientes que receberam dispositivo em meia lua (n=27) e retangular (n=43) não mostrou diferenças significativas. Os pacientes hipolordóticos (tipos 1 e 2 de Roussouly) apresentaram melhora radiográfica em comparação com os grupos normolordótico e hiperlordótico (tipos 3 e 4). Conclusão : A fusão intersomática lombar minimamente invasiva levou a uma redução dos parâmetros lombossacrais. O formato do dispositivo intersomático não influenciou os resultados.

ASSUNTO(S)

região lombossacral coluna vertebral espondilose fusão vertebral equilíbrio postural procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos

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