AVALIAÇÃO DA FUSÃO INTERSOMÁTICA DOIS ANOS DEPOIS DE PROCEDIMENTO DE LLIF
AUTOR(ES)
ROSA, FÁBIO; POKORNY, GABRIEL; RODRIGUES, RAQUEL; AMARAL, RODRIGO; JENSEN, RUBENS; PIMENTA, LUIZ
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
RESUMO Objetivos A técnica LLIF, fusão intersomática extremo lateral, alcança o disco lateralmente através do músculo psoas, oferecendo acesso adequado ao espaço discal, com benefício adicional de preservação de lesão iatrogênica de estruturas vasculares abdominais (aorta e veia cava), do plexo simpático (reduz a incidência de ejaculação retrógrada) e de estruturas neurais, ou seja, preservação dos nervos espinhais que cruzam o aspecto posterior do músculo. O objetivo do trabalho é verificar os índices da fusão intersomática com a técnica de LLIF. Métodos Estudo retrospectivo, em centro único, comparativo e não randomizado. Será analisada a presença de massa óssea, com aumento da hipotransparência nas áreas de fusão. Para a avaliação de fusão, será utilizada a Classification of interbody fusion success: Brantigan, Steffee, Fraser (BSF). Resultados Cinquenta e nove (86%) pacientes apresentaram fusão completa do nível abordado (BSF-3) seis meses após o procedimento. Depois de um ano do procedimento, 87% dos pacientes apresentaram fusão completa. Resultados similares foram constatados em dois anos. Conclusões Concluímos que a técnica de artrodese intersomática por via lateral é segura e eficaz para o tratamento da dor lombar baixa, com taxa de fusão de 90% em dois anos. Nível de Evidência III. Estudo Retrospectivo, centro único, não randomizado.
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