Agrafia para Kanji e Kana em comprometimento cognitivo leve e demência: comparação transcultural de indivíduos idosos morando no Japão e Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

Resumo Este estudo verifica os efeitos do meio ambiente sobre a agrafia em comprometimento cognitivo leve e demência. Nós comparamos indivíduos idosos vivendo no Japão e Brasil. Métodos: Nós, retrospectivamente, analisamos a base de dados do Estudo de Prevalência 1998 em Tajiri (n=497, Miyagi, Japão) e do Estudo de Prevalência 1997 de imigrantes idosos japoneses vivendo no Brasil (n=166, imigrados do Japão e residindo na área metropolitana da cidade de São Paulo). Em três grupos de CDR (Clinical Dementia Rating), isto é, CDR 0 (saudáveis), CDR 0.5 (demência questionável) e CDR1+ (demência), o item de escrita espontânea do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e o domínio de ditado do Cognitive Abilities Screening Instrument (CASI) foram analisados em relação ao número de caracteres em Kanji e Kana. Erros formais nos caracteres e erros pragmáticos foram também analisados. Resultados: Os imigrantes no Brasil escreveram número similar de caracteres de Kanji e Kana comparados aos residentes no Japão. Na escrita espontânea, os erros formais de Kanji foram maiores no grupo de CDR1+ em imigrantes. Na escrita sob ditado, todos os grupos de CDR de imigrantes fizeram mais erros formais em Kana do que os residentes no Japão. Nenhuma diferença foi encontrada em erros pragmáticos entre os grupos. Conclusões: Sujeitos vivendo no Japão usam Kanji freqüentemente, e então, a forma de caracteres escritos foi simplificada, o que pode ser avaliado como discretos erros formais. Em imigrantes, a deterioração na escrita em Kanji e Kana foi parcialmente devida ao uso diário restrito dos caracteres. Baixos níveis educacionais dos imigrantes podem estar relacionados ao número de erros em Kanji.

ASSUNTO(S)

agrafia comprometimento cognitivo leve demência kanji kana

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