Adolescente que cumpre medida socioeducativa: modos de ser no cotidiano e possibilidades para enfermagem
AUTOR(ES)
Carmo, Dilce Rejane Peres do, Padoin, Stela Maris de Mello, Paula, Cristiane Cardoso de, Terra, Marlene Gomes, Souza, Ivis Emília de Oliveira
FONTE
Revista Gaúcha de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
Objetivou compreender o cotidiano do ser-adolescente que cumpre medida socioeducativa de semiliberdade. Investigação fenomenológica, desenvolvida em unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo, no Rio Grande do Sul. A entrevista foi desenvolvida com nove adolescentes, entre fevereiro e maio de 2009. A análise heideggeriana des-velou que vivenciar a medida socioeducativa significa uma prisão, algo ruim. Sabe que não está no sistema penitenciário por conta da idade e re-conhece que jogou fora sua adolescência. Na instituição vai à escola para aprender algo, para arrumar algum trabalho. Mostra-se no modo de ser do falatório, ambiguidade e ocupação. Conclui-se que o adolescente está-lançado naquilo que está determinado, mantém-se na impessoalidade. Para reinserção social precisa de ajuda do sistema socioeducativo, mediado pelo trabalho interdisciplinar, rede de apoio de co-responsabilidade da família, comunidade e Estado.
ASSUNTO(S)
saúde do adolescente adolescente institucionalizado filosofia em enfermagem
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