Adoecimento por coqueluche e número de doses administradas de vacinas Pertussis: estudo de caso-controle
AUTOR(ES)
Willemann, Maria Cristina Antunes, Goes, Fernanda Caroline Silva, Araújo, Ana Catarina Melo, Domingues, Carla Magda Alan Santos
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
OBJETIVO: estimar as chances de adoecimento por coqueluche segundo número de doses de vacinas Pertussis administradas e idade, no Brasil. MÉTODOS: estudo de caso-controle utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período 2007-2011; considerou-se como casos aqueles notificados com coqueluche confirmada, e como controles, aqueles descartados; foram calculadas as odds ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: foram incluídos 5.389 casos e 10.689 controles; entre 7-12 meses de idade, a chance de adoecimento foi maior com 1 dose administrada [OR:2,1(IC95%:1,3-3,4)], comparativamente às 3 doses esperadas; entre 1-3 anos, essa chance foi maior sem reforço vacinal [OR 1 dose: 2,4 (IC95%:1,6-3,8); OR 2 doses:3,6 (IC95%:2,2-6,1); OR 3 doses:1,6 (IC:1,3-2,2); OR 0 dose:2,8 (IC95%:1,7-4,8)], quando este era esperado; entre 7-15 anos, foi maior com 1 reforço [OR:1,6 (IC95%:1,2-2,3)], quando 2 eram esperados. CONCLUSÃO: o esquema vacinal incompleto aumenta as chances de adoecimento por coqueluche em todas as idades estudadas.
ASSUNTO(S)
vacina contra coqueluche coqueluche esquemas de imunização notificação de doenças estudos de casos e controles
Documentos Relacionados
- Amputações de extremidades inferiores por diabetes mellitus: estudo caso-controle
- Retratamento de hanseníase: estudo de caso-controle
- Indicadores sociais de grávidas adolescentes: estudo caso-controle
- Indicadores de risco para tentativa de suicídio por envenenamento: um estudo caso-controle
- Fatores associados à institucionalização de idosos: estudo caso-controle