Fatores associados à institucionalização de idosos: estudo caso-controle

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo Objetivo: Identificar os fatores associados à institucionalização de idosos. Método: Estudo caso-controle de base populacional com 387 idosos. Consideraram-se casos idosos (n=191) residentes em instituições de longa permanência e os controles, idosos (n=196) residentes nos domicílios urbanos do município do Rio Grande do Sul, alocados a partir dos registros das Estratégias de Saúde da Família, ambos os grupos foram selecionados aleatoriamente. Considerou-se como variável dependente a institucionalização e como variáveis independentes as sociodemográficas, clínicas, capacidade funcional e comprometimento cognitivo. Na comparação entre os grupos, foram empregados os Testes qui-quadrado, de Pearson, o modelo de regressão logística com análise ajustada, e medidas de efeito expressas em odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Para entrada no modelo múltiplo, foram consideradas as variáveis com p≤0,20. Resultados: Na análise múltipla permaneceram associados à institucionalização: não ter companheiro(a) (OR=9,7), não possuir filhos(as) (OR=4,0), apresentar comprometimento cognitivo (OR=11,4) e ter dependência para as atividades básicas de vida diária (OR=10,9). Conclusão: O comprometimento cognitivo e as dependências para atividades básicas de vida diária foram os fatores mais fortemente associados à institucionalização. Medidas de cuidados em domicílio e ações para prevenir a instalação dos fatores de risco devem ser estimuladas para retardar o encaminhamento dos idosos para as instituições e desenvolver estratégias que permitam a manutenção dos idosos no convívio social.

ASSUNTO(S)

idoso instituição de longa permanência para idosos fatores de risco demência atividades cotidianas.

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