Adiposidade corporal, mas não resistência insulínica, associa-se ao polimorfismo -675 4G/5G no gene PAI-1 em uma amostra de crianças mexicanas
AUTOR(ES)
Cruz-Mosso, Ulises de la, Muñoz-Valle, José Francisco, Salgado-Bernabé, Aralia Berenice, Castro-Alarcón, Natividad, Salgado-Goytia, Lorenzo, Sánchez-Corona, José, Flores-Martínez, Silvia Esperanza, Parra-Rojas, Isela
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
OBJETIVO: Elaboramos este estudo para avaliar se o polimorfismo -675 4G/5G no gene inibidor 1 do ativador do plasminogênio se associa à obesidade e à resistência insulínica em crianças mexicanas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal em 174 crianças, 89 delas com peso normal e 85 obesas, variando sua idade de 6 a 13 anos. Todas as crianças eram do estado de Guerrero e foram recrutadas de três escolas primárias na cidade de Chilpancingo, México. Os níveis de insulina foram determinados por prova imunoenzimática. Foi usado o modelo de avaliação da homeostase para determinar resistência insulínica. O polimorfismo -675 4G/5G no gene PAI-1 foi analisado pelo método reação de polimerase em cadeia-polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição. RESULTADOS: A prevalência de resistência insulínica no grupo obeso foi mais alta (49,41%) do que no grupo com peso normal (16,85%). O polimorfismo 4G/5G do PAI-1 foi encontrado em equilíbrio de Hardy Weinberg. O genótipo 4G/5G contribuiu para um aumento significativo da relação cintura-quadril (β = 0,02, p = 0,006), da circunferência da cintura (β = 4,42, p = 0,009) e da espessura da prega subescapular (β = 1,79, p = 0,04), mas não se relacionou com a resistência insulínica. CONCLUSÃO: O genótipo -675 4G/5G do gene PAI-1 se associou a aumento da adiposidade corporal em crianças mexicanas.
ASSUNTO(S)
gene pai-1 polimorfismos adiposidade corporal resistência insulínica
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