Adiponectina e baixo risco cardiometabólico em obesas
AUTOR(ES)
Costa, Maria Cecilia, Brito, Luciara Leite, Barbosa, Paulo José Bastos, Lessa, Ines
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
OBJETIVO: Investigar a associação entre níveis elevados de adiponectina plasmática (AdipoQ) e baixo risco cardiometabólico (RCM) em obesas (MOb). SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo caso-controle, pareado pela idade com 306 MOb, IMC > 30 kg/m², sendo 66 (21,6%) casos - todos não hipertensos, normolipídicos e não diabéticos - realizados em ambulatórios referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para obesidade em Salvador. Dados secundários foram coleta-dos dos prontuários médicos, primários e complementares em laboratório de patologia clínica. Valores de AdipoQ > 10,00 µg/mL (> 3º quartil) foram considerados elevados. Foram realizadas análises: descritiva, bivariada e regressão logística condicional. RESULTADOS: Associação positiva, estatisticamente significante (ES), entre baixo RCM e AdipoQ > 10,00 µg/mL em MOb ativas fisicamente (OR= 5,1; IC95%: 1,8-14,3), não fumantes (OR= 3,6; IC95%: 1,6-8,4). CONCLUSÃO: Este estudo sugere que MOb ativas fisicamente, não fumantes e com níveis mais elevados de AdipoQ apresentam mais chances de baixo RCM. Torna-se importante reforçar, por meio de políticas públicas, o estímulo à adoção de comportamentos saudáveis.
ASSUNTO(S)
adiponectina risco cardiometabólico mulheres obesas
Documentos Relacionados
- Fatores associados ao baixo risco cardiometabólico em mulheres obesas
- Adiponectina sérica e risco cardiometabólico em pacientes com síndromes coronarianas agudas
- Práticas alimentares associadas ao baixo risco cardiometabólico em mulheres obesas assistidas em ambulatórios de referência do Sistema Único de Saúde: estudo de caso-controle
- Fatores protetores de risco cardiometabólico em mulheres obesas.
- Cintura hipertrigliceridêmica e risco cardiometabólico em mulheres hipertensas