Adaptações morfológica e fotossintética de plântulas de Tabebuia aurea no viveiro
AUTOR(ES)
Gonçalves, Eduardo R, Souza, Felipe C., Santos, Luan N. dos, Silva, José V., Ferreira, Vilma M., Endres, Lauricio
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-11
RESUMO
Tabebuia aurea (Benth. & Hook. f. ex S. Moore) (Bignoniaceae) é uma espécie arbórea comum no Brasil, utilizada para fins ornamentais de calçadas e parques cuja madeira é usada para fabricação de móveis. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do sombreamento no crescimento e na fotossíntese de mudas de T. aurea e sua adaptação fotossintética após transferência ao sol pleno. As plântulas de T. aurea foram cultivadas sob 0, 50, 70 e 95% de sombreamento. Sob cada condição de sombreamento foram avaliadas a radiação fotossinteticamente ativa e as trocas gasosas das folhas aos 51 (plântulas jovens) e após 70 dias após a semeadura das sementes sem o uso de luz artificial; logo em seguida as plântulas foram transferidas para o sol pleno e nova medidas foram feitas após 15 min e 3 dias da transferência para a nova condição. As plântulas de T. aurea apresentaram crescimento satisfatório até o nível de 50% de sombreamento no viveiro que pôde ser verificado tanto pelo crescimento como pelo acúmulo de biomassa total. O sombreamento acima de 70% reduziu o número de folhas, área foliar e o diâmetro do coleto em relação às plantas expostas ao pleno sol. Os resultados sugerem que plântulas de T. aurea devem ser cultivadas em sol pleno ou com sombreamento de até 50% para maximizar o crescimento no viveiro e minimizar o estresse de transferência das mudas para o local de plantio definitivo.
ASSUNTO(S)
bignoniaceae produção de mudas floresta atlântica plântulas trocas gasosas foliar
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