ACÚMULO E DECOMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA EM QUATRO FORMAÇÕES FLORESTAIS
AUTOR(ES)
Cunha Neto, Felipe Vieira, Leles, Paulo Sérgio Santos, Pereira, Marcos Gervasio, Bellumath, Vinicius Geraldo Helmeer, Alonso, Jorge Makhlouta
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
RESUMO O objetivo deste trabalho foi quantificar a serapilheira acumulada sobre o solo e sua taxa de decomposição, em quatro diferentes tipologias florestais: povoamentos de Acacia mangium wild, Mimosa artemisiana Heringer & Paula e Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla; e uma floresta secundária na fazenda Cachoeirão, no município de Além Paraíba, MG. Em cada formação florestal foram feitas duas avaliações, a primeira em junho de 2008 e a segunda em junho de 2009, o material foi levado para laboratório, sendo separado, seco em estufa e pesado. Para avaliação da decomposição da serapilheira, foram utilizados litter bags, sendo as coletas realizadas aos 30, 60, 90, 150 e 210 dias após a instalação. O povoamento de eucalipto apresentou os maiores estoques nas duas coletas, enquanto mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) apresentou menores valores. A serapilheira de mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) apresentou a maior taxa de decomposição, com valores de K = 0,0034 e T1/2= 203 dias, enquanto para acácia (Acacia mangium wild) foram verificados menores valores (K= 0,0013 e T1/2= 533 dias). Dentre os povoamentos florestais, mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) e eucalipto (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla) produziram a serapilheira mais rapidamente decomposta, o que evidencia a melhor eficiência dessas espécies no processo de ciclagem de nutrientes e incorporação de matéria orgânica ao solo.
ASSUNTO(S)
ciclagem de nutrientes espécies florestais recuperação do solo
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