ACÚMULO E DECOMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA EM QUATRO FORMAÇÕES FLORESTAIS

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

RESUMO O objetivo deste trabalho foi quantificar a serapilheira acumulada sobre o solo e sua taxa de decomposição, em quatro diferentes tipologias florestais: povoamentos de Acacia mangium wild, Mimosa artemisiana Heringer & Paula e Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla; e uma floresta secundária na fazenda Cachoeirão, no município de Além Paraíba, MG. Em cada formação florestal foram feitas duas avaliações, a primeira em junho de 2008 e a segunda em junho de 2009, o material foi levado para laboratório, sendo separado, seco em estufa e pesado. Para avaliação da decomposição da serapilheira, foram utilizados litter bags, sendo as coletas realizadas aos 30, 60, 90, 150 e 210 dias após a instalação. O povoamento de eucalipto apresentou os maiores estoques nas duas coletas, enquanto mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) apresentou menores valores. A serapilheira de mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) apresentou a maior taxa de decomposição, com valores de K = 0,0034 e T1/2= 203 dias, enquanto para acácia (Acacia mangium wild) foram verificados menores valores (K= 0,0013 e T1/2= 533 dias). Dentre os povoamentos florestais, mimosa (Mimosa artemisiana Heringer & Paula) e eucalipto (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla) produziram a serapilheira mais rapidamente decomposta, o que evidencia a melhor eficiência dessas espécies no processo de ciclagem de nutrientes e incorporação de matéria orgânica ao solo.

ASSUNTO(S)

ciclagem de nutrientes espécies florestais recuperação do solo

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