Ácido delta-aminolevulinico e estresse oxidativo hepático na fase inicial da intoxicação experimental por hexaclorobenzeno
AUTOR(ES)
Sawada, Tânia Cristina Higashi, Silva, Vanessa Vitoriano da, Barros, Sonia, Röpke, Cristina Dislich, Barros, Silvia Berlanga de Moraes
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
Este trabalho avaliou os níveis de ácido delta-aminolevulínico (ALA) em fígado de ratos expostos a diferentes doses de hexaclorobenzeno (HCB) (25, 50 e 100 mg/kg de peso corpóreo) durante 4 semanas e correlacionou com os parâmetros de peroxidação lipídica. Os níveis de ALA foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência após derivatização com acetilacetona e formaldeído, seguida de detecção de fluorescência. A metodologia foi cuidadosamente validada, apesar disso, os níveis hepáticos de ALA em todos os animais tratados ou não foram abaixo do limite de detecção do método (2,27 mg de ALA/ g de fígado). Por outro lado, para a peroxidação lipídica, avaliada como produção de reagentes ao ácido tiobarbitúrico e quimiluminescência, os resultados foram significativamente elevados em todos os animais tratados em comparação com os do grupo controle (p <0,05). Estes resultados sugerem que o estresse oxidativo hepático observado nos animais após tratamento com HCB não deve necessariamente estar associado com o aumento das concentrações de ALA no fígado. Uma outra possibilidade seria o aumento nos níveis de ALA no fígado, mesmo que abaixo do limite de detecção do método, sendo suficiente para induzir estresse oxidativo hepático.
ASSUNTO(S)
hexaclorobenzeno estresse oxidativo Ácido delta-aminolevulínico
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