Acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes em idosos: uma realidade a ser construída
AUTOR(ES)
Paniz, Vera Maria Vieira, Fassa, Anaclaudia Gastal, Facchini, Luiz Augusto, Piccini, Roberto Xavier, Tomasi, Elaine, Thumé, Elaine, Silveira, Denise Silva da, Rodrigues, Maria Aparecida, Domingues, Marlos Rodrigues, Bertoldi, Andréa Dâmaso
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
O estudo avaliou o acesso gratuito a medicamentos para hipertensão e diabetes e os motivos para a falta de acesso. A amostra incluiu 4.003 idosos residentes na área das unidades básicas de saúde (UBS) de 41 municípios do Sul e do Nordeste brasileiro. O acesso gratuito foi maior no Nordeste (62,4%). O Programa Saúde da Família (PSF) teve mais impacto sobre o acesso que o modelo tradicional, sendo maior no Nordeste (61,2%) que no Sul (39,6%). Cerca de 20% dos medicamentos do Programa Nacional para Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus e 26% da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) foram pagos. No Nordeste, 25% da insulina e 32% dos antidiabéticos orais foram pagos. Indisponibilidade no setor público e falta de dinheiro foram determinantes da falta de acesso. Embora o PSF, o Programa Nacional para Hipertensão e Diabetes e a RENAME ampliem o acesso gratuito, o suprimento foi insuficiente. Maior integração entre programas e clara definição de responsabilidades podem otimizar a aquisição de medicamentos, aumentando a efetividade da assistência farmacêutica.
ASSUNTO(S)
medicamentos de uso contínuo distribuição gratuita de medicamentos assistência farmacêutica hipertensão diabetes mellitus
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